Os sistemas baseados na mais avançada tecnologia de segurança, como é o caso do Alerta de Colisão Frontal (FCA), do Controlo Eletrónico de Estabilidade (ESC), do Assistente de Manutenção na Faixa de Rodagem (LKA) ou do Sistema de Monitorização Surround View 360º presentes nos novos Kia Picanto, XCeed e Sorento, são grandes aliados de condução mais segura, mas nem nestas condições podemos descartar o papel do cinto de segurança, especialmente em caso de acidente.
E especialmente em caso de acidente porquê?
A razão é simples. O cinto de segurança do carro é o único equipamento que permite manter os ocupantes do veículo nos seus lugares no caso da viatura se vir envolvida num embate frontal, lateral ou traseiro.
Ao reterem os ocupantes nos seus assentos, o cinto de segurança vai diminuir a probabilidade e/ou a gravidade de traumatismos graves e a ejeção do ocupante do seu banco.
A importância do cinto de segurança em caso de acidente
Como já referimos, a utilização do cinto de segurança mitiga, de forma significativa, os danos físicos decorrentes de um acidente, uma vez que, quando um carro embate a mais de 20km/h, existe risco de morte se os ocupantes não estiverem a utilizar conto de segurança. Em contraponto, se os mesmos ocupantes estiverem a utilizar o cinto de segurança num embate até 100 km/h existe a possibilidade de estes saírem ilesos.
Não é um exagero se dissermos que o cinto de segurança salva-vidas. Imaginemos que pesa 60kg e ocupa um lugar no banco traseiro de um carro que sofre um embate frontal a 50 km/h. Neste caso, se não estiver a utilizar o conto cinto de segurança do carro para os bancos traseiros, será projetado para a frente com uma força de 3 toneladas, peso que pode esmagar o passageiro da frente provocando a morte de ambos ou ferimentos gravíssimos.
Lembre-se, a utilização do cinto é obrigatória e a sua não utilização dá origem a coimas que vão dos 120 aos 600 euros.
Assim, em termos sintéticos, o cinto de segurança caracteriza-se por:
– Oferecer uma resistência superior à força humana;
– Evita a morte e/ou traumatismos graves e a projeção dos ocupantes;
– Em conjunto com o airbag e os limitadores de força, o cinto de segurança amortece a energia libertada na desaceleração protegendo, deste modo, os órgãos internos do corpo humano.
(H2) Quem tem de usar cinto de segurança? (H2)
Não é demais sublinhar, o cinto de segurança é de uso obrigatório para todos os ocupantes do veículo, incluindo animais de estimação.
No caso específico dos animais, a lei obriga a que estes sejam transportados numa transportadora própria ou utilizem cinto de segurança específico se se tratar de um cão de grande porte.
Nota: se um cão andar livremente no carro, o condutor habilita-se ao pagamento de uma coima que varia entre os 60 e os 600 euros.
Existe um caso de utilização de cinto de segurança que gera muitas dúvidas: o das grávidas.
Apesar de ser de extrema importância da salvaguarda da mãe e da criança, a colocação do cinto de segurança nestes casos, deve obedecer a alguns cuidados extra, nomeadamente:
– Não colocar o cinto sobre a barriga da grávida, mas sim por baixo desta para que o cinto não acabe por magoar a criança em caso de acidente;
– O cinto deve passar por cima do externo e a sua parte superior assentar no ombro.
Para além disto, grávidas que estejam a conduzir, devem manter-se a sua barriga a 25cm do volante e, no caso de automóveis com airbag, afastar ainda mais o banco até ao ponto mais distante em que consiga manter contacto com os pedais e o volante.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, as grávidas só ficam isentas de utilizar cinto de segurança se tiverem graves problemas de saúde atestadas, passe a redundância, por um atestado médico.
Apesar desta exceção, o recomendado pelos obstetras é que a grávida não conduza durante os últimos três meses da gestação, especialmente quando o veículo em causa possui airbag frontal.
Como colocar o cinto de segurança da forma correta?
Deixando de fora as exceções relativas às grávidas, por norma, a colocação do cinto deve processar-se da seguinte forma:
– Passe o cinto de segurança por cima do externo (meio do peito) de modo que a parte superior do cinto assente no ombro (cuidado para que o cinto não faça fricção no pescoço). Ajuste a altura do banco e do cinto para que este dispositivo de segurança se acomode à sua morfologia.
Caso o cinto possua parte do colo, não deixe de a usar, já que é mais uma segurança adicional.