Os automóveis híbridos têm dois motores, um de combustão (normalmente a gasolina) e outro elétrico alimentado por uma bateria. Estes dois motores podem trabalhar separadamente ou em conjunto, sempre com o objetivo de propulsionar o veículo da forma mais eficiente possível para aumentar a economia de combustível e reduzir as emissões. Trata-se de um sistema particularmente eficaz no “pára-arranca” urbano. Existem alguns tipos de veículos híbridos, nomeadamente os 100% híbridos e os híbridos plug-in, que diferem entre si consoante a o seu grau de hibridização. Um 100% híbrido é capaz de carregar-se a si próprio através de um sistema de regeneração inteligente que recupera energia nas travagens ou desacelerações, alcançando assim a máxima regeneração nas descidas. Um híbrido plug-in funciona exatamente como um 100% híbrido, mas tem uma bateria substancialmente maior que pode ser carregada a partir de uma tomada elétrica exterior. Este factor permite uma autonomia no modo 100% elétrico de cerca de 55 km.

Conforme a sua preferência, poderá escolher entre uma viatura híbrida pura (que nunca terá de ligar à corrente) e uma híbrida plug-in (que pode ser carregado através de uma fonte de energia externa, aumentando substancialmente a autonomia no modo elétrico). Existem muitas vantagens:
1 – Economia de combustível
Numa viatura de combustão convencional perde-se energia em todas as travagens sob a forma de calor nos travões. Numa viatura híbrida, a desaceleração das travagens é aproveitada para carregar uma bateria elétrica, o que se designa por travagem regenerativa. A energia acumulada nessa bateria é posteriormente aproveitada por um motor elétrico para apoiar o motor de combustão nas acelerações e outras situações pontuais, podendo mesmo deslocar a viatura em modo 100% elétrico. Como o motor de combustão tem um apoio, precisará de menos gasolina.
2 – Menos emissões de CO2
Havendo uma redução de consumo de gasolina, há consequentemente uma redução nas emissões de CO2.
3 – Conforto de utilização
Tratando-se de viaturas com motores de combustão a gasolina, funcionam com o típico baixo nível de ruído e vibrações característico deste tipo dos motores. O motor elétrico por sua vez, não emite qualquer tipo de ruído nem vibrações, independentemente de estar “adormecido” ou a funcionar em pleno. Adicionalmente, esta motorização está acoplada a uma caixa de velocidade de dupla embraiagem que funciona de modo 100 % automático, otimizando a condução e tornando-a menos cansativa.
4 – Vantagens fiscais para empresas e ENIs
As tabelas de Tributação Autónoma têm tabelas vantajosas para viaturas híbridas Plug-in, o que se traduz em economia de utilização e propriedade.

Os atuais modelos elétricos da Kia fazem cerca de 450 kms e os PHEVs cerca de 55 kms. Os valores de autonomia de cada modelo são obtidos oficialmente através da norma europeia WLTP que permite comparar diferentes marcas e modelos de acordo com o mesmo padrão. A atual norma WLTP estabelece critérios de teste em condições laboratorial que permitem resultados mais próximos da realidade do que a antiga norma NEDC. Ainda assim, a condução real acrescenta fatores que condicionam negativamente a autonomia expectável, nomeadamente a utilização de aquecimento/Ar Condicionado, vento, tipo de piso, declives, peso transportado, rapidez de acelerações, suavidade das desacelerações, etc.

Depende essencialmente da capacidade de potência da infraestrutura ou do posto utilizado. Uma Wall box ou um posto público têm potências normalmente entre os 3,2 kW e os 22 kW. No caso de um posto com 3,2 kW, pode carregar um PHEV (Bateria com aprox. 10 kWh) em cerca de 3 horas. Esse mesmo posto, sendo de baixa potência, demorará cerca de 10 horas para carregar 50% de um Kia 100% elétrico (Bateria de 64 kWh). Se o posto tiver 22 kW, essa mesma carga demorará menos de duas horas. No caso dos modelos 100% elétricos, se usar um posto de carga rápida com 50 kW, pode carregar de 20% a 80% em cerca de 45 minutos.

Comecemos pela situação mais simples: carregamento em casa. Consultando a sua fatura de eletricidade, pode verificar quanto custa cada kWh; normalmente, entre 20 a 25 cêntimos. Se tiver abastecimento bi, tri ou quadri- horário, então o custo de cada kWh é diferente consoante o período em que se coloca o carro a carregar. Os veículos elétricos Kia permitem programar as horas de carregamento, precisamente para poder aproveitar os períodos em que a eletricidade é mais barata, beneficiando de uma utilização intensiva extremamente económica.

Há que contabilizar dois custos muito variáveis. O custo da eletricidade que está contratado com o fornecedor (CEME) e o custo de cada operação de carregamento no posto de carregamento normal (PCN) ou rápido (PCR). Quer o custo contratado, quer o da operação de carga podem estar definidos em diferentes critérios: pode haver, ou não, um valor fixo e adiciona-se outro por kWh ou por tempo. No site da MOBI.E (após registo) pode obter a lista completa atualizada dos postos e dos critérios usados em cada um.

Os automóveis elétricos são, de um modo geral, mais caros que os automóveis equivalentes com motorização convencional, pois incluem alta tecnologia que ainda não se massificou. No entanto, apesar do preço de aquisição mais elevado, existem incentivos e benefícios fiscais, especialmente para empresas e ENIs, nomeadamente a dedução do IVA da aquisição, Tributação Autónoma com tabelas mais favoráveis, isenção de IUC, etc.. Em alguns municípios os veículos elétricos têm também benefícios ao nível do custo de estacionamento. Adicionalmente, os custos de manutenção são também bastante inferiores aos de uma viatura com motor de combustão. Tudo isto, associado a um custo de abastecimento mais baixo, torna a opção de veículo elétrico bastante vantajosa a longo prazo.

Há essencialmente duas formas de carregamento possíveis: numa tomada privada ou num posto publico. Caso tenha garagem ou parqueamento privado, pode instalar uma Wall box que se alimentará através do quadro elétrico do edifício. A Kia disponibiliza algumas opções com diferentes potências que se adequarão a diversas situações e o seu Concessionário pode aconselhar acerca das diferentes opções. Para usar um posto publico terá de selecionar previamente um fornecedor (CEME) e contratualizar o serviço para receber um cartão eletrónico que lhe permitirá a ativação do posto publico. Para carregar a viatura usará um dos cabos fornecidos conjuntamente com a viatura. Um dos cabos será usado para ligação a uma Wall box ou um posto publico de baixa/média potência. O outro cabo será usado em casos mais pontuais, permitindo carregar a viatura numa tomada doméstica vulgar, embora com tempos de carregamento mais prolongados. Existem também postos de carregamento rápido (corrente continua e alta voltagem), tipicamente em áreas de serviço das Autoestradas, nos quais não se usa nenhum dos cabos que acompanha a viatura, pois o próprio posto tem o respetivo cabo de ligação à viatura.

Existe uma extensa rede de postos públicos de carregamento, espalhados pelo país e no estrageiro, e em permanente expansão. A localização de cada posto em Portugal pode ser consultada através do site da ENSE – Entidade Nacional para o Setor Energético. Existem também uma série de aplicações dedicadas a utilizadores de viaturas elétricas e que disponibilizam a localização de postos, entre outras informações e utilidades. Melhor ainda: todos os veículos eletrificados Kia disponibilizam os Kia Live Services, fornecidos pela TomTom® (2) , entre os quais se encontram os localizadores de parques de estacionamento e de Estações de carregamento para EV, que o orientarão comodamente até aos locais desse tipo que estiverem mais próximos, seja onde for na Europa. A rápida expansão da rede de postos de abastecimento, implica que esta informação carece de permanente atualização. Na Kia, as atualizações dos sistemas de navegação, são gratuitas durantes os primeiros 7 anos, o que minimiza a possível desatualização da informação de postos de carregamento.

Os automóveis elétricos requerem muito menos manutenção do que os movidos a combustível. Tal deve-se sobretudo ao facto de o seu “funcionamento interno” ser bastante mais simples em muitos aspetos. Enquanto que um motor elétrico de um EV contém talvez um pouco mais de uma dúzia de peças móveis, num motor de combustão convencional típico o número dessas peças ascende às centenas. E, quanto menos peças existirem, menos hipóteses haverá de ocorrerem avarias. Além disso, a pouca manutenção daí resultante significa menos despesas com revisões e menos incómodos. Os EV também têm menos fluidos para mudar ou reabastecer com regularidade. E, graças à travagem regenerativa, os seus sistemas de travões costumam durar mais tempo do que os dos veículos convencionais, uma vez que sofrem um menor desgaste. As baterias nos automóveis elétricos, tal como acontece nas viaturas com motor de combustão interna, não duram sempre. No entanto, muitos fabricantes deste tipo de veículos oferecem garantias que cobrem a bateria e outros componentes durante um período de muitos anos. No caso dos automóveis elétricos da Kia, tanto o próprio veículo como a respetiva bateria estão cobertos por uma garantia de 7 anos (1), que assegura uma paz de espírito total ao longo desse período. Contudo, é necessário marcar uma revisão anual, destinada a pequenos trabalhos de assistência no sistema elétrico, para garantir que o seu EV se mantém nas melhores condições durante o máximo de tempo possível.